terça-feira, 8 de julho de 2008

TRES MESES DEPOIS ENTREI PARA O SEMANÁRIO O JORNAL

A minha entrada para o semanário o jornal foi uma dor de cabeça para muita gente que já lá estava e que pensavam que me iam criar problemas.
Uma dessas pessoas era uma menina que fazia o que muito bem queria e lhe sobrava tempo pois a vida dela era ir para o café e estar a conversar nunca se encontra no lugar dela.
Mais uma vez tive que aprender á minha custa (cai de pára-quedas nos telefones automáticos)
coisa que eu ainda não sabia trabalhar. Este tempo que estive parada foi precisamente o tempo que levaram a montar o sistema automatizado quer isto dizer que entretanto foram ensinando a tal menina a mexer com o aparelho e o que aconteceu quando eu entrei o técnico não me quiz dar formação porque já tinha dado a menina que lá estava.

Tudo bem estive uma parte da manhã a olhar para as luzes, estava tudo a piscar, não houve problema não sou calma antes pelo contrário levo tudo á minha frente quando as coisas não correm como eu quero e foi o que aconteceu.
Fui á redacção onde pensava eu que não conhecia os jornalistas mas por sorte já conhecia alguns,
com quem eu já tinha trabalhado no Diario de Lisboa e na Luta e que sabiam como eu era,
no meio da sala disse-lhes meus senhores o aparelho que foi montado para eu trabalhar com ele, o srº. técnico deu formação a quem não devia e como tal eu tenho que aprender sózinha portanto vamos fazer experiências até eu saber trabalhar.

Então disse-lhes levantem o auscultador para eu saber qual é a vossa extensão, e ia tomando notas de como aquilo funcionava.
Ao fim do dia eu já estava a trabalhar.

Estava um ambiente de se cortar á faca porque diziam as que lá estavam
(as meninas dos cafés de perna traçada) que eu fui tirar o lugar á outra, nada disso ela foi para o lugar de recepcionista. estava ao meu lado a trabalhar só que era mais as vezes
que estava fora do que a fazer o serviço dela.
(esqueci-me de dizer que o jornal era formado por accionistas que ao mesmo tempo eram jornalistas) entre eles estava Bessa Múrias por quem eu tinha muito respeito, tinha por todos mas ele era a pessoa com quem eu trabalhava mais directamente pois ele era o meu chefe.
Um dia chega e eu estava cheia de trabalho e a recepção cheia de gente e ele pergunta-me onde se encontrava a menina, respondi-lhe que não sabia, pois eu estava a fazer o meu serviço e o dela.
Disse que assim que ela entrasse que fosse falar com ele. E assim fiz. Não sei o que aconteceu que ele ao fim do dia vem falar comigo se eu não me importava de fazer os dois serviços, disse-lhe que não. (Jornalistas com quem eu trabalhei posso falhar alguns mas que me perdoem Múrias, Castanheira, Afonso Praça, Edite Soeiro, Lurdes Feio, Carneiro Jacinto (um grande amigo) J.Silva Pinto mais tarde foi Director, Fernando Da Costa outro grande amigo (como eu vos disse ao principio) foi ele que me ajudou a ultrapassar a morte da minha querida mãe e mais tarde o meu pai Caceres Monteiro, Henrique Monteiro, Rogério Rodrigues e muitos mais.
Tive coisas muito engraçadas neste jornal, estava situado na Avª. da Liberdade e o edificio tinha duas entradas uma na Avª. e a outra na Rodrigues Sampaio, quando eles queriam sair vinham-me dizer, olha vamos sair se alguem perguntar por nós fomos atrás da noticia.
Eu nunca sabia onde eles se encontravam havia um bar e um hotel á esquina da rua e um café por baixo do edificio.
Agora imaginem o que é perguntarem por um deles e ter que correr as capelinhas todas.
Era uma alegria a teresa correr tudo ou porque faltava algo numa peça que escreveram ou tinham que tirar e na montagem tinham que falar com o respectivo jornalista.
E quando tinham namoradas que saiam pelas traseiras.

5 comentários:

Lady disse...

Oh kida a musica tá a tocar bem....

Liga e desliga o teu pc... e vê lá se nã toca;)
Beijosssssss

Luisa

PjConde-Paulino disse...

Teresinha: assim se continua a contar essas historias de vida, nao faço nada aqui no escritório..lol

Sou doido" por uma boa história..lol

Parabéns. A vida num jornal deve ser bem interessante::)

Nota. Com que então, a comadre" Luisa, Alfacinha, tem a musica avariada..rss...compram rádios na feira da Praça de Espanha e depois é isto ..lol)))))))))))))):))

Bjos do PJ

TERESA NETO disse...

Pois PJ tenho muitas histórias para contar, algumas nem lhe passam pela cabeça.
Vá aparecendo logo verá.
Muitos já faleceram outros felizmente andam cá.
Eu disse que um dia ia escrever as minhas recordações e cá estou eu.
Espere para ver.
Beijinhos
Teresa

PjConde-Paulino disse...

Teresa, teresinha; obrigado pelo privilégio que me dá de: ler as suas histórias de vida:)

Espero ansiosamente cada uma delas:)

bjos do Pj

Lady disse...

Teresinha,

è uma delicia ir folheando este novo livro que nos deixas ler... A sério, tou apaixonada por este espaço...

Oh Compadre PJ
Vamo láa saber ê nã tenho rádios dos 300! LOL
A nossa Teresinha é q tava tristinha pq dizia q n tinha a musica aqui tocando...mas tocava!
:))))
Beijocas
Luisa