segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

TENHO OUTRO BLOGGER

FIZ OUTRO BLOGGER DEDICADO AO MEU MARIDO SE O QUISEREM VISITAR


http://ensaiodateresinha.blogspot.com/


teresa neto

domingo, 19 de outubro de 2008

HOJE DIA 19/10/2008 É UM DIA MUITO ESPECIAL PARA MIM FOI NESTE DIA QUE HÁ UM ANO UNIMOS AS NOSSAS VIDAS AOS OLHOS DA LEI PARA TI CARLOS ONDE ESTIVERES SABES BEM O QUANTO TE AMO.
TERESA

SORRIR QUANDO A DOR ME ATORMENTA

SAUDADE

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantado

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Charles Chaplin
VOLTAREI EM BREVE

quarta-feira, 30 de julho de 2008

NESTES QUINZE ANOS

Nestes quinze anos muitas coisas engraçadas se passaram.
O senhorio do prédio onde estava instalado o Semanário O Jornal era um senhor já com muita idade, e então engraçou comigo ao ponto de os meus administradores quando queriam fazer obras ou que ele falasse em aumentar as rendas lá ia eu para a cabeça do "touro" era comigo que ele falava já não queria falar com mais ninguem, muitas das vezes chegava ao jornal e lá estava o sr. de roupão e chinelos á minha espera e isto tudo porquê? é que eu fazia-lhe as chamadas para não gastar dinheiro.
Os meus colegas e directores riam quando ele estava lá, diziam que ele tinha sonhado comigo e então lá estava ele. Mas tudo o que eu lhe pedisse não para mim mas para a empresa só se não estivesse ao alcance dele. Tinha uma filha que essa era outra que tal eu é que servia de intermediária entre a direcção e senhorios que depois do falecimento desse senhor a filha passou a tratar tudo comigo.

QUANDO SE FAZIA AS FESTAS DE ANIVERSÁRIO DO JORNAL

Lá estava eu para fazer os convites, tive a honra de conhecer muitos escritores e politicos de todos os partidos convivi com muita gente de todas as esferas socias, aqueles que já tiveram no governo e os que estão actualmente eram visitas do jornal e das festas.
Escritores que conheci (Drºs. Jorge Amado e esposa Zélia, Eduardo Prado Coelho, Fernando Namora, José Cardoso Pires, Eduardo Lourenço) (alguns já falecidos) e muitos mais que me perdoem não publicar aqui os seus nomes todos eles iam á redacção do Jornal de Letras onde
cujo director era e penso que ainda é o Dr. J.Carlos Vasconcelos um dos meus queridos directores.

O SEMANARIO SETE
Onde também conheci muitos artistas e locutores de rádio, televisão e jornalistas bem conhecidos do publico.
entre eles (António Macedo, João Gobern, João Adelino Faria e Manuel Luis Goucha que era muito engraçado tinha sempre uma brincadeira para me fazer rir e muitos mais.


Em 1990 fiz a minha 1º. viagem ao Canadá esta viagem veio em seguencia de uma conversa com a minha colega, a irmã estava no canada e nos por vezes telefonavamos para ela e um dia ela pergunta se nós não queriamos ir lá passar 15 dias e eu na brincadeira disse que sim.
E lá fui eu e a Rosa para o Canadá ter com a irmã dela.

Quando regressei a 15 de Outubro, dá-se a venda de parte das cotas do jornal aos suiços e que deu depois origem a despedimentos da maior parte do pessoal fundaram depois a revista Visão. Sai do serviço onde me encontrava e passei para( secretária do sector de investigação e politica.)

Em 1993 sai pois não me encontrava bem pedi a rescisão do meu contrato vim para casa.
Estive sem fazer nada durante dois anos. Ao fim desses dois anos arranjei através de uma grande amiga (Cristina A.) um trabalho num dos programas do Nicolau Breyner.
Tinha que estar até de madrugada para aceitar as candidaturas para os programas isto tudo feito em casa.
Depois fiz um trabalho de arquivo para a Eugénia Melo e Castro e depois para a mãe dela.
E foi com estes trabalhos que conheci o meu querido marido 1998.

COMO CONHECI O MEU MARIDO (DIA 11 DE NOVEMBRO DE 1998)

Um dia estava eu em casa e toca o telefone eu atendi e oiço do outro lado da linha (bom dia)
(espero que tenha um bom dia) e desliga. Eu disse para a minha irmã olha desejaram-me agora os bons dias não sei quem é.
Dias depois torna a acontecer a mesma coisa só que eu estava atenta aos ruidos e oiço um piar
fiquei intrigada mas disse para a minha irmã olha a próxima vez vais lá tu como temos as vozes muito parecidas não dá pela diferença se ouvires piar vamos tentar ver de onde é.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A DOENÇA DA MINHA MÃE

A minha mãe adoeceu e esteve durante váris anos acamada, eu e a minha irmã que entretanto foi para o jornal trabalhar na parte da administração que funcionava na rua rodrigues sampaio.O o meu pai tratava da minha mãe durante o dia e algumas vizinhas vinham para o pé dela e fiziam companhia,quando chegavamos a casa tinhamos que lhe dar banho e tratar dela e fazer jantar muitas das vezes sem forças para continuar, mas era a nossa mãe e tinhas que ir em frente.
Entretanto a doença dela foi-se agravando e chegou a uma altura que era impossivel nós descansar-mos tinhamos noites que não dormiamos levava a noite toda a atirar-se para o chão e termos que a levantar era um corpo pesado que já não havia braços para a levantar.
Muitas das vezes era o meu filho que vinha do liceu dava-lhe o almoço aos avós
pois eu antes de sair para o jornal tinha que deixar tudo feito, dividiamos as tarefas de manhã e á noite.

Quando a minha mãe faleceu estava a minha irmã com ela nos braços e nem sequer se apercebeu que a mãe tinha fechado os olhos para sempre, o meu Miguel sentou-se no quarto dos avós e nem uma lágrima deitou a olhar para avó sem ter uma reação, fiquei com medo que mais tarde tivesse algum problema.


O meu pai foi outro problema desde que a minha mãe faleceu sentou-se numa cadeira junto á janela e só saia de lá quando nós o levavamos porque ele deixou de andar. Então eu para o transportar para lhe dar banho e deita-lo levava-o em cima dos meus pé e abraçado a ele.
eu e a minha irmã andavamos esgotadas. Pois no dia a seguir tinhamos que ir trabalhar e de cabeça fresca porque ali não admitiam falhas, os nossos problemas ficavam á porta do emprego.
O meu filho como todas as crianças adorava animais e então o avô não queria nada cá em casa
e ele a unica maneira de ter uma gata foi busca-la á rua e deixou-a na escada, o avô ouviu um miar perguntou que barulho era aquele e le disse ( não sei) então vai ver o que se passa
ele como já sabia a maneira de levar o avô foi logo busca-la era uma gatinha pequenina toda preta chegou com ela e disse avô tão linda posso ficar com ela e o avô com disse-lhe que sim
foi logo tratar dela era a sua mascote, ele é que tratava dela, pois foi a promessa que tinha feito.



O MIGUEL E OS SEUS ANIMAIS

Depois do avô falecer vieram mais duas gatas uma cinzenta e outra branca. As quais tiveram
filhos que depois iam deixa-los ao pé da cama dele.
Entretanto queria um cão e eu e a minha irmã fomos comprar uma cadela pastor alemão linda
vinha com ela dentro da mala (essa cadela tinha uma adoração pelo miguel bastava ele estalar os dedos e ela saltava de onde estava.

Um dia estava ela á janela e o miguel no meio da rua e só lhe fez sinal com a mão, e eu vejo uma coisa sair pela janela (moro num r/c) disparada para ir ter com ele.Iam para o centro comercial
das amoreiras isto logo ao principio, todas as pessoas se afastavam deles pois ela ia ao lado do
dono.
Era tão linda que quando foi falado que esses cães era assassinos vieram tira fotos dela para uma reportagem. ( Essa cadela morreu agarrada a mim ela e todos os cães que tive).
Aos 18 anos o meu filho entendeu que havia de trabalhar e eu disse que sim se era essa a sua vontade mas e o estudos disse-me que continuava a estudar. E assim foi trabalhar para uma empresa pertinho de casa ali se fez um rapaz responsavel foi onde conheceu a sua mulher.
Hoje tem uma empresa de Informática e consumiveis de escritório.

A MINHA VIDA NO JORNAL (DURANTE 17 ANOS)

Eu continuei com a minha vida no Jornal onde todos os dias havia coisas novas.
Ora com as namoradas e as mulheres os encontros e desencontros saidas pelas traseiras as procuras nos lugares mais incriveis (fui acusada muitas vezes de esconder o que se passava entre os casais) mas era a minha maneira de viver e não ter problemas. Pois era muitas das vezes confidente de ambas as partes, e disse sempre que não sabia de nada.

AS VIAGENS DO CACERES MONTEIRO

Sempre que ele viajava o meu coração ficava apertadinho não só porque ele ia para cenários de guerra como eu tinha que estar sempre pronta para receber os trabalhos dele, não havia horas marcadas era a qualquer hora da noite, então resolvi comprar um fax e ter em casa para receber esses mesmos trabalhos e muitas das vezes ele pedia a pessoas que vinham para Portugal que me viessem entregar fotos umas para serem publicadas no jornal outras para eu guardar para um livro que ele estivesse a escrever (porque todas as viagens dele era escrito um livro). Então ás tantas da madrugada ai estavam a bater á porta e os fax entretanto a chegarem. Houve noites em que corria mal o trabalho e tinhamos que o repetir ou fazer emendas ditadas pelo telefone.
Ter que separar o que era para o livro e entregar na editora e o que era para o jornal.
Outras vezes era falta de dinheiro, lá tinha eu que acordar o Director para de manhã se fazer a tranferencia de dinheiros. Isto foi a minha vida durante quinze anos.

terça-feira, 8 de julho de 2008

TRES MESES DEPOIS ENTREI PARA O SEMANÁRIO O JORNAL

A minha entrada para o semanário o jornal foi uma dor de cabeça para muita gente que já lá estava e que pensavam que me iam criar problemas.
Uma dessas pessoas era uma menina que fazia o que muito bem queria e lhe sobrava tempo pois a vida dela era ir para o café e estar a conversar nunca se encontra no lugar dela.
Mais uma vez tive que aprender á minha custa (cai de pára-quedas nos telefones automáticos)
coisa que eu ainda não sabia trabalhar. Este tempo que estive parada foi precisamente o tempo que levaram a montar o sistema automatizado quer isto dizer que entretanto foram ensinando a tal menina a mexer com o aparelho e o que aconteceu quando eu entrei o técnico não me quiz dar formação porque já tinha dado a menina que lá estava.

Tudo bem estive uma parte da manhã a olhar para as luzes, estava tudo a piscar, não houve problema não sou calma antes pelo contrário levo tudo á minha frente quando as coisas não correm como eu quero e foi o que aconteceu.
Fui á redacção onde pensava eu que não conhecia os jornalistas mas por sorte já conhecia alguns,
com quem eu já tinha trabalhado no Diario de Lisboa e na Luta e que sabiam como eu era,
no meio da sala disse-lhes meus senhores o aparelho que foi montado para eu trabalhar com ele, o srº. técnico deu formação a quem não devia e como tal eu tenho que aprender sózinha portanto vamos fazer experiências até eu saber trabalhar.

Então disse-lhes levantem o auscultador para eu saber qual é a vossa extensão, e ia tomando notas de como aquilo funcionava.
Ao fim do dia eu já estava a trabalhar.

Estava um ambiente de se cortar á faca porque diziam as que lá estavam
(as meninas dos cafés de perna traçada) que eu fui tirar o lugar á outra, nada disso ela foi para o lugar de recepcionista. estava ao meu lado a trabalhar só que era mais as vezes
que estava fora do que a fazer o serviço dela.
(esqueci-me de dizer que o jornal era formado por accionistas que ao mesmo tempo eram jornalistas) entre eles estava Bessa Múrias por quem eu tinha muito respeito, tinha por todos mas ele era a pessoa com quem eu trabalhava mais directamente pois ele era o meu chefe.
Um dia chega e eu estava cheia de trabalho e a recepção cheia de gente e ele pergunta-me onde se encontrava a menina, respondi-lhe que não sabia, pois eu estava a fazer o meu serviço e o dela.
Disse que assim que ela entrasse que fosse falar com ele. E assim fiz. Não sei o que aconteceu que ele ao fim do dia vem falar comigo se eu não me importava de fazer os dois serviços, disse-lhe que não. (Jornalistas com quem eu trabalhei posso falhar alguns mas que me perdoem Múrias, Castanheira, Afonso Praça, Edite Soeiro, Lurdes Feio, Carneiro Jacinto (um grande amigo) J.Silva Pinto mais tarde foi Director, Fernando Da Costa outro grande amigo (como eu vos disse ao principio) foi ele que me ajudou a ultrapassar a morte da minha querida mãe e mais tarde o meu pai Caceres Monteiro, Henrique Monteiro, Rogério Rodrigues e muitos mais.
Tive coisas muito engraçadas neste jornal, estava situado na Avª. da Liberdade e o edificio tinha duas entradas uma na Avª. e a outra na Rodrigues Sampaio, quando eles queriam sair vinham-me dizer, olha vamos sair se alguem perguntar por nós fomos atrás da noticia.
Eu nunca sabia onde eles se encontravam havia um bar e um hotel á esquina da rua e um café por baixo do edificio.
Agora imaginem o que é perguntarem por um deles e ter que correr as capelinhas todas.
Era uma alegria a teresa correr tudo ou porque faltava algo numa peça que escreveram ou tinham que tirar e na montagem tinham que falar com o respectivo jornalista.
E quando tinham namoradas que saiam pelas traseiras.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A MINHA SAIDA DO CORREIO DA MANHÃ

Um dia chego ao jornal e havia um ambiente bastante pesado não me apercebido do que se passava no momento, ao longo da manhã fui-me apercebendo que algo se passava de errado isto a nivel de Direcção, mais tarde quando o meu Administrador me manda chamar e me pergunta se eu estava disposta a seguir com ele para outro jornal eu respondi-lhe que sim para onde ele fosse eu ia também.
Passado pouco tempo entreguei a minha carta de despedimento a qual não queriam aceitar, perguntaram-me sempre para onde ia e disse sempre que tinha uma proposta melhor e que ia aproveitar responta de um administrador (se eu fosse para um jornal trabalhar como ele estava a pensar que me fazia a vida num inferno) TIVE QUE LHE DIZER QUE NÃO QUE NÃO ERA PARA NENHUM JORNAL então veio com uma proposta de aumento de ordenado para eu ficar disse-lhe que não pois a minha palavra era só uma e já a tinha dado.

A MINHA IDA PARA O (SEMANÁRIO O JORNAL)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

OS MEUS IRMÃOS

Vivendo recordando não é mais do que coisas que se passaram na minha vida ao longo destes anos, coisas muito boas outras nem tanto.

Tenho dois irmãos de quem gosto muito uma é a paciência em pessoa o outro é o contrário mas gosto muito deles pois teem -me ajudado a ultrapassar esta fase má da minha vida que mais tarde irão saber.

O MEU NAMORO COM O PAI DO MEU FILHO

Quero partilhar convosco esses pedaços bons e maus que a vida me deu.

Comecei a namorar ao 16 anos com um homem muito mais velho do que eu 14 anos pelo qual me sentia apaixonada.

O MEU PRIMEIRO EMPREGO

Aos 18 anos fui trabalhar para uma empresa que construiu a barragem de Cabora Bassa onde estive até aos 25 anos.

O DIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDA (SER MÃE )

Aos 26 anos tive a coisa mais bela que uma mulher pode ter o de ser MÃE (MÃE SOLTEIRA E COM MUITO ORGULHO) tenho um filho que adoro e que Deus me deu a maior das felicidades pois é um filho que nunca me deu um desgosto.

Trabalhador e sério com um coração do tamanho do Mundo.

O MEU 2º. EMPREGO

Entretanto houve um concurso para funcionaria do estado concorri e fui integrada no antigo SNI
sem nunca dizer que era mãe pois se o fizese não ficava lá. Isto foi uma das coisas más que me aconteceu pois eu queria gritar ao mundo que era MÃE.

Quando se soube que eu tinha um filho arranjaram maneira de eu sair. Mas sai pela porta da frente sempre de cabeça erguida.

O 3º. EMPREGO QUE A PARTIR DAQUI FOI SEMPRE EM JORNAIS

Mais tarde concorri para um jornal (Diário de Lisboa) como telefonista, eu sem saber como funcionava um aparelho de cabos que nunca tinha visto na minha vida (pois o meu trabalho nas outras empresas era dactilógrafa e estenógrafa, fui para uma coisa totalmente diferente.

Ai também não podia dizer que tinha um filho pois era razão para eu não trabalhar porque diziam que quem tivesse filhos pequenos não podiam trabalhar lá (isto dito por uns senhores directores que se diziam brasileiros).

Era tão rigoroso o trabalho lá que muitas das vezes nem se podia ir ao W C tinhamos que esperer que eles fossem almoçar para nos ausentar-mos por minutos.

Um dia não estava pelos ajustes e resolvi ausentar-me coisa de 2 minutos azar o meu liga para mim um dos directores que se encontrava em reunião e pergunta-me (onde anda a menina não sabe que não se pode ausentar do seu lugar) resposta pronta fui fazer o mesmo que o sr. faz sem dizer que se vai ausentar foi remédio santo nunca mais me disse nada, quando tinha que me ausentar do meu serviço assim a fazia eu e as minhas colegas, pois elas nunca tiveram a ousadia de lhe responder. Isto tudo quando eu trabalhava na parte da administração, mais tarde pediram a minha tranferência para o sector da redacção onde esses senhores se encontravam permanentemente.

Isto tudo porque começou a ser feito o Expresso nas rotativas do Diario de Lisboa e que esse jornal era feito semanalmente, as minhas colegas mais velhas recuaram-se a fazer horas e eu como tinha um filho para criar aceita esse cargo. Tinha semanas em que o meu turno era das 4 da tarde até do dia seguinte, muitas das vezes em que calhava o meu turno da manhã porque os turnos eram rotativos entrava e só saia ás quatro da tarde fazia a noite e parte do dia. Tive uns pais maravilhosos e uma irmã que quase foi a mãe do meu filho pois quando eu não estava ela e os meus pais estavam presentes. Trabalhei muito para que nada faltasse ao meu filho ele tinha a carrinha que o vinha buscar para a escola e que o trazia á tarde para que os meus pais não se preocupassem em o irem levar e buscar á escola.

QUANDO TIVE UMA CRISE ( DESISTIR DE VIVER)

Houve alturas em que queria desistir de viver uma dessas vezes vim a casa para me despedir de todos e para dar um beijo ao meu filho e terminar tudo mas Deus assim não quiz pois nessa altura o meu filho que dormia acordou e estendeu os seu bracinhos para mim e eu quebrei.

Nunca quiz dar um padrasto ao meu filho para que ele nunca fosse mal tratado tive propostas de casamento mas sempre recusei.


OS MEUS DIRECTORES

Mais esse administrador (António G. da Costa) resolve abrir outro jornal (Correio da Manhã) com o Dr. Vitor Direito
e fui chamada para a abertura desse jornal eu e a minha irmã que eu entretanto ensinei.

AS QUEIXAS QUE EU NUNCA TIVE

Hoje muita gente se queixa que trabalham muito e ganham pouco na minha juventude isso era o pão nosso de cada dia.

Entretanto regressei novamente para a administração pois uma colega adoeceu, e da-se o 25 de Abril nesse dia não me deixaram passar eu trabalhava na Rua Castilho. Mas continuei a trabalhar no Expresso todas as semanas saia da Castilho para a Rua Luz Soriano onde estavam os jornalista. Tive a honra de trabalhar com o Assis Pacheco (que era sempre uma trabalheira pois nunca atendia ninguem) não sei se sabem mas antigamente as chamadas passavam todas pela operadora internas e externas portanto imaginem o que é todos a querem falar uns com os outros, era de doidos, não estavamos paradas um segundo e quando o jornal estava para entar nas rotativas tinhamos que esperar que os srs. do lapis azul dessem ordem para publicar. Isto era uma guerra de nervos.

Voltei para casa foi o dia mais feliz da minha pois pude passar o dia com o meu filho. Já tinha o meu filho 6 anos .